Mensagem fraterna 209
QUE HOMEM É ESTE?
Para escrever sobre este homem minha incapacidade é tamanha que lanço mão de palavras e frases lidas e ouvidas aqui ou acolá.
Tento. Escrevo e apago. Rabisco e risco. Arrisco-me. Nem assim me é fácil expressar o que gostaria de dizer. Mas se você esteve com ele por alguns minutos, ainda que tenha sido uma única vez, não terá dificuldade em entender o que tanto quero dizer e não consigo.
Que homem é este que:
Doente, deu saúde a um incontável número de pessoas;
Pobre de bens materiais, consolou numerosos ricos;
Rico de bens espirituais, jamais esqueceu os pobres;
Sem poder humano, orientou e consolou poderosos;
Sem dinheiro, enriqueceu o século em que nasceu;
Sem títulos acadêmicos, apenas com o quarto ano primário, foi co-autor de verdadeira enciclopédia, versando os mais variados temas sobre ciência, filosofia, e religião;
Apagando-se, iluminou nossos caminhos;
De sua boca jamais se ouviu uma palavra de pessimismo, ódio, condenação ou revolta.
Sua vida foi toda dedicada para que "a fé se elevasse, a esperança crescesse, a bondade se expandisse e o amor triunfasse sobre todas as causas". Que homem é este que, apesar dos sofrimentos que experimentou em toda a vida, ainda consegue:
Sorrir além do cansaço;
Servir apesar das doenças;
Sofrer sem reclamar;
Fazer o bem aos que lhe fazem mal;
Orar pelos que o perseguem e caluniam;
Ajudar desinteressadamente;
Conversar com os animais;
Amar todos os seres;
Publicar quatrocentos e dez livros, com vinte milhões de exemplares vendidos, sem nunca receber um centavo de direitos autorais.
Que homem é este que, há muitos anos, capa e assunto das principais revistas e jornais do País, nunca perdeu a simplicidade?
Que homem é este que, há alguns anos, retido em sua casa por doenças graves, bastou a simples noticia de que havia voltado a atender para que milhares de pessoas acorressem à cidade onde mora, simplesmente para vê-lo?
Que homem é este que resistiu oitenta e nove anos de massacre com a mesma paciência e serenidade dos primeiros seguidores de Jesus?
Que nunca se cansa de fazer o bem.
Nunca perguntei a este homem se ele é feliz, mas deve ser, porque faz a vontade de Deus.
Ele tem um jeito manso de falar, um olhar límpido como um céu sem nuvens, um sorriso franco de quem é autêntico....
Este homem não consegue mais falar sobre o Cristo sem se emocionar até as lágrimas.
Seu nome é Chico, Chico Xavier, a paz que todo mundo quer.
(Página escrita por Adelino da Silveira, retirada do Livro "Momentos com Chico Xavier" - Edição Céu)
Chico Xavier acordou cedo no domingo, 30 de junho de 2002, fez orações e tomou o café da manhã normalmente. Ele não assistiu à partida da seleção brasileira, mas quis saber o resultado. Chico deitou para dormir no horário habitual: às 19h20. Ele desencarnou cerca de dez minutos depois, em sua casa, no bairro Parque das Américas, em Uberaba, MG.
Nos dias seguintes a nação Brasileira recebia com enorme festa os campeões do Mundo do futebol. No Plano Espiritual uma festa muito maior recebia aquele que foi o campeão da fraternidade e da humildade.
"Um Anjo voltou ao Céu"
Uma ótima semana!
Casa do Caminho
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