Mensagem fraterna 185
A Virgem
Nesse dia, Jesus, que perfumado
acabara de ser por uma outra Maria,
sua Mãe encontrou.
Maria olhou-o com um olhar magoado.
Nos olhos seus só a tristeza havia.
Jesus lhe perguntou:
-Ó minha Mãe, por que estão teus olhos
tão tristonhos assim?
E a Virgem respondeu: “- Filho, os meu olhos
andam tristes assim por tua causa...
Não me amas a mim...
Já quando me deixaste para ires
ter com os doutores e com os sacerdotes,
lembras-te, filho meu?
Disseste-me palavras que feriram
como punhais meu coração dorido:
- “Mulher que de comum há entre ti e Eu?”
E agora, não contente tu de andares
pelas estradas juntamente aqueles
que no pecado estão,
falas pelo caminho às pecadoras,
filho do coração...”
Jesus beijou-a ternamente e disse:
- “Mulher que de comum há entre ti e Eu?”
A um médico interessa apenas o doente...
E eu vim remir, ó Mãe, pecadores e infiéis...
A este mundo seria inútil minha vinda,
se todas as mulheres
fossem puras assim como és...”
Judas Isgorogota
(Palavras de Oscar Wilde, recolhidas por Leonard Sarluis
e publicadas por Guillot de Saix)
Publicado na revista “Reformador”, da FEB, maio de 2001
Uma ótima semana!
Casa do Caminho
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