Mensagem fraterna 206
O Poder da
Doçura!
... e da atitude, com doçura!
O viajante caminhava pela estrada, quando observou o pequeno rio que
começava tímido por entre as pedras.
Foi seguindo-o por muito tempo. Aos poucos, ele foi tomando volume e se
tornando um rio maior.
O viajante continuou a seguí-lo. Bem mais adiante, o que era um pequeno rio,
se dividiu em dezenas de cachoeiras, num espetáculo de águas cantantes.
A música das águas atraiu mais o viajante, que se aproximou e foi descendo
pelas pedras, ao lado de uma das cachoeiras. Descobriu, finalmente, uma
gruta.
A natureza criara, com paciência, caprichosas formas na gruta. Ele a foi
adentrando, admirando sempre mais as pedras gastas pelo tempo.
De repente, descobriu uma placa. Alguém estivera ali antes dele. Com a
lanterna, iluminou os versos, que nela estavam escritos. Eram versos do
grande escritor Tagore, prêmio Nobel de literatura de 1913:
"Não foi o martelo que deixou perfeitas estas pedras, mas a água, com sua
doçura, sua dança e sua canção.
Onde a dureza só faz destruir, a suavidade consegue esculpir."
Assim também acontece na vida. Existem pessoas que explodem por coisa
nenhuma e que desejam tudo arrumar aos gritos e pancadas.
E existem as pessoas suaves, que sabem dosar a energia e tudo conseguem. São
as criaturas que não falam muito, mas agem bastante. Enquanto muitos ainda
se encontram à mesa das discussões para a tomada de decisões, elas já se
encontram a postos, agindo...
(Fonte: Livro "Rosângela", ed. Fráter, cap. 22)
(colaboração de R W Turismo)
Uma ótima semana!
Casa do Caminho
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